quinta-feira, 23 de janeiro de 2014
domingo, 12 de janeiro de 2014
PRIMEIRA VEZ NA URCA
Nossa primeira dificuldade foi conseguir uma embarcação que pode-se acomodar todo os equipamentos, desde velas de kite semi infladas a pranchas de surf e Sup, uma verdadeira tralha. Pois bem às 03:30hs da matina agendamos com nosso táxi, isso mesmo, lá tem essa mordomia, só que puxada por jegue, que para nossa surpresa fugiu, deixando o amigo Daniel sem motor pra puxar sua charrete, se não fosse seu senso de responsabilidade teria nos deixado em uma roubada para transportar nossa " pequena" bagagem no meio da madrugada até o barco. Embarcamos com adrenalina a milhão, após intermináveis horas de muito balanço em um mar sinistro no meio da noite começamos avistar as series em um som que vai ser difícil sair da memória, mais alguns minutos chegamos a uma das Urcas, nessa altura eu já não conseguir sair da borda do barco, botando tudo que tinha, e não tinha pra fora, porém atento aos que os companheiros conversavam, as ondas estavam sinistras jogavam um grosso lip em cima de umas duas cabeças de rochas que incrivelmente brotavam do meio do oceano, a cerca de mais ou menos um KM dali havia outra bancada com ondas igualmente sinistras, só que quebrando para os dois lados, foi então que o guerreiro Chicó Moura pediu ao capitão para nos levar na outra onda, nesse momento o fone do Capitão tocou ele pediu ao ajudante para conduzir a embarcação - meus amigos - nunca tinha visto um turbulência daquela, era quase impossível focar o horizonte, ora a proa tava no céu ora na água em um movimentação frenética que tava colocando para fora todo meu aparelho digestivo, pensei, caracas! vou me jogar no mar para passar essa porra, foi quando o companheiro Chicó me prendeu com o lash do kite na sacada do barco. Dali por diante praticamente apaguei, só fui tornar três horas mais tarde já avistando a terra firme e meio sem entender o que tinha ocorrido, pensei será que o pessoal resolveu voltar por minha causa, que merda! Mas em nenhum momento pedi pra voltar, poderia ficar desacordado mais não iria estragar o plano do amigos. Foi quando soube que ocorreu um vazamento de óleo lubrificante no motor, que acreditamos ter sido simulado pelo Capitão para voltar antes do combinado, surreal essa estória, viajar mais de 500 km com duas noites de sono perdida para chegar literalmente na linha do pênalti e ao menos poder chutar. Foi isso mesmo, nada mais a fazer se não aproveitar o resto do dia para velejar em umas ondinhas na Ponta de Galinhos. Não foi dessa vez que consegui dropar essas maravilhas da natureza, vai ficar para o próximo swell.
Segue algumas imagens da minha finada GOPRO que engoliu água na minha última onda do dia.
Na oportunidade gostaria de agradecer aos amigos Chicó e Augusto e a atenção da Proprietária da Pousa Pisa Sal em Galinhos, Aloha!
Descobrimos que Wanderley Silva estar em Galinhos
Natureza linda
Jegue meio de transporte em Galinhos
Galinhos é um destino que vale muito a pena conhecer
Nascer do sol no meio do Oceano
Chegada na primeira Urca
Ondas incriveis
Visual para poucos
Matando a fissura
Normalmente na tem onda em Galinhos, exceto com sweel
Direitas pequenas, mas bem divertidas
Direitas pequenas, mas bem divertidas
Mais uma...
Descontando a frustração
Mais uma...
Outra...
Outra
E só, vai ficar para próxima.
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